sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Coração da minha vida.


Eu andei vivendo em tantas coisas.
Era como se o tempo passasse no compasso de uma música. Eu tenho dançado em descobertas acima da escala do amor eterno.
Perdi o medo do desconhecido, no lugar deste adentrou um sentimento inequívoco,que só se conhece em plenitude ao despertar todos os dias com a primavera dos sorrisos a buscar seus olhos.
É como se todas os dias fossem feitos de verdade. E todas as palavras fizessem sentido aos ouvidos antes entupidos de sirenes e sussuros.
Sua pele clara faz meus anos valerem por dez. E sua autenticidade me faz cavar as mais profundas incertezas de um futuro que não se demora.
Dizer que te tenho seria um erro sem igual. Quem me tem em suas mãos pequenas e suaves é você. Me tem em cada fio de seu cabelo desgrenhado de tanto aprender. De tanto viver.
Todas as vezes que te tenho em meus braços é como se a linha do horizonte se desmanchasse em um prazer de unir todas as coisas numa só. É como se o mundo fosse um completo inteiro.
Te ter nos braços me dá a certeza da capacidade que tanto duvido nos dias lá fora. E meus olhos não podendo suportar transbordam, deixando escapulir todo esse amor que não me cabe. O nosso cuidado silencioso não tem peso e nosso silêncio é cortado pelas batidas do nosso coração.
São dois anos de êxtase puro. Duas vidas vividas em um só plano. Anos em que a felicidade consome todo o meu corpo tomando conta de tudo ao meu redor.
Você está fora da minha realidade, é minha viagem mais viva, meu segredo mais bem guardado. Minha lembrança de como é bom viver.
Mais um ano de sorte. Mais um ano de amor. E se pareço inintelígivel aos olhos alheios é por conta dessa maneira nova de ser chamada pelos lábios rosas de amor infinito: mamãe.

É, só as mães são felizes.

Felicidades, coração meu. Em mais um ano.

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