sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Balões vermelhos, borboletas azuis.

E tudo voa no meu céu
Os pés descalços e a imaginação
O sorriso em folha branca e amarela
A esperança singela
Da moça que na calçada sentada absurda
espera a volta do ser que espera ser amado.

Os macacos voam no meu céu
Em galhos verdes e rosas, plantando rosas
no meu pensamento
Dessas que de todo tormento só absorvem
meu coração.

O porta-retrato dos punhos cerrados
O medo, os olhos negros, a esperança pintada
de verde. O coração na cabeça.
É assim que ela funciona agora. Pulsando.
Pulsante.
Assim o dia passa.
E me leva mais uma vez pra calçada.
Esperar o inesperado.

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